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segunda-feira, 20 de abril de 2020

ATIVIDADE PARA AS TURMAS DE 1º ANO REGULAR E INTEGRAL

Atividade para o 1º ano - Educação Física 

Os jogos e as brincadeiras


Falar sobre o jogo, enquanto manifestação da cultura corporal significa traçar o que o jogo foi desde sua constituição até a atualidade, para refletir sobre as possibilidades de recriá-lo por meio de uma intervenção consciente. Quando pronunciamos a palavra jogo, cada um pode entendê-la de modo diferente. Além disso, existe uma associação muito forte do seu conceito com o termo brincadeira, pelo fato de a palavra jogo se originar do vocábulo latino “iocus”, que significa diversão, brincadeira.
A arqueologia registra a presença dos jogos na humanidade desde 2600 a.C, fazendo esta parte da vida do homem mesmo que de forma intuitiva, onde os povos desta época retratavam coisas do seu cotidiano. Na Pré-história os jogos estão presentes como forma de lazer e de representar atividades rotineiras, além de servir como instrumento para passar herança cultural e conhecimentos entre as gerações. Na Idade Média os jogos foram proibidos pela Igreja de serem praticados na escola, já que o culto ao corpo visto na Grécia diferentemente nessa época era considerado uma heresia podendo ser punido de maneira cruel.
Os jogos propiciam o desenvolvimento da imaginação, o espírito de colaboração, a socialização e ajudam a criança a compreender melhor o mundo. Atualmente, devido ao progresso e às mudanças dele decorrentes, as brincadeiras e jogos infantis populares estão sendo substituídos pela televisão, pelos jogos eletrônicos e pelo computador.
A evolução urbana também tem contribuído para a extinção dessas atividades. O fato de trocar a moradia em casas por prédios de apartamentos e o processo de insegurança generalizada no País, estão fazendo com que as calçadas deixem de ser um local de divertimento infantil.
Há algum tempo, era muito comum nas cidades, principalmente nos pequenos municípios do interior do Nordeste brasileiro, as crianças brincarem e jogarem na frente das suas casas, nas calça-das ou em praças e ruas tranquilas.
Existe uma grande quantidade de jogos e brincadeiras populares conhecidas, que fizeram e ainda fazem a alegria de muitas crianças brasileiras:
Queimada, pique- bandeira, cabo-de-guerra, bola de gude, esconde-esconde, boca-de-forno, tá pronto seu lobo?, academia ou amarelinha, passarás, rica e pobre, esconde a peia, adedonha ou stop, quebra-panela, o coelho sai, sobra um, concentração.
Hoje ainda se vê com mais frequência as “peladas” de futebol, jogadas nas ruas mais tranquilas, de pouco movimento, em terrenos baldios, nas areias das praias, gramados de jardins públicos e até em algumas praças.
Qualquer espaço público vazio e uma bola servem para a prática da pelada, também chamada de “racha”. É um jogo informal, sem normas muito rígidas, onde não se respeitam as regras do futebol. Vale tudo, menos colocar a mão na bola. Normalmente, não há goleiros. Nesse caso, as balizas são bem estreitas para dificultar o gol.

Classificação dos jogos

Brincadeiras:
Ação que se desenvolve no ato de jogar. Aprendizado cultural que se expressa de diversas for-mas. A brincadeira é um estado existencial das pessoas em diversas situações das suas vidas. Manifesta-se nos jogos, brinquedos em forma de objetos, cultura popular, reuniões de amigos, montagem ou confecção de brinquedos entre outros.
Jogos Simbólicos:
A função desse tipo de atividade lúdica "consiste em satisfazer o eu por meio de uma transformação do real em função dos desejos", ou seja, tem como função assimilar a realidade. A criança tende a reproduzir nesses jogos as relações predominantes no seu meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto expressar. Brincadeiras ou jogos de faz- de conta, de papeis ou de representações.
Jogos Esportivizados:
[...] contêm alguns fundamentos de modalidades esportivas em que as regras são alteradas e/ou criadas de outra forma. Basquetão, futebol de cadeira, futebol em duplas, tênisbol, câmbio, 10 passes, volençol, etc.
Jogos Populares:
São aqueles conhecidos também como jogos de rua ou jogos tradicionais, que não exigem recursos materiais mais sofisticados, pois sua gênese está na cultura popular. Queimado, amarelinha, rouba bandeira, boca- de - forno, mãe da rua, chuta lata, manchete, tacobol, etc.
Jogos de Salão:
São aqueles em que o jogador depreende menos energia por parte da movimentação corporal, realizado em ambientes mais fechados (salas), usando-se tabuleiros e pequenas peças para re-presentação dos jogadores, em que suas regras são pré-determinadas. Na atualidade muitos desses jogos são pré-fabricados/industrializados. Dama, xadrez, ludo dominó, pega-vareta, palavras cruzadas, baralho, desapareceu alguém, transformação de palavras, etc.
Jogos Cooperativos:
Os jogos cooperativos são jogos de compartilhar, unir essas, despertar a coragem para assumir riscos, tendo pouca preocupação com o fracasso e o sucesso em si mesmos. Eles reforçam a confiança pessoal e interpessoal, uma vez que, ganhar e perder são apenas referências para o contínuo aperfeiçoamento de todos. Dessa forma os jogos cooperativos resultam no envolvimento total, em sentimentos de aceitação e vontade de continuar jogando. Amigos de jó, estamos todos no mesmo saco, cesta de frutas, dominó cooperativo, etc.

Atividade para o 1º ano - Educação Física
Responda em seu caderno, baseado no texto em seus conhecimentos. 

01– Qual a importância dos jogos na Pré-história?
02– Qual a importância dos jogos para as crianças?
03– Por que as crianças não brincam mais com os jogos e brincadeiras populares como antigamente?
04– Como podemos classificar os jogos?
05– Pesquise com seus pais ou responsáveis jogos e brincadeiras que eles vivenciaram, anotando as principais características e formas de jogar.  

ATIVIDADE PARA AS TURMAS DE 3º ANO REGULAR E INTEGRAL

Atividade para o 3º ano - Educação Física
Em seu caderno, faça um resumo do texto “Atividade física na terceira idade”, abordando os principais tópicos. Busque inserir novas informações, mas analise se os conceitos que serão apresentados estão de acordo com a opinião do autor.

  Quando falamos em exercício físico logo nos vem em mente atividades para pessoas jovens, como a corrida que está em alta, os esportes, a musculação, ou qualquer outra atividade.
Mas quando chegamos à terceira idade, o exercício não pode mais ser o mesmo? Estamos frágeis demais para exercer qualquer atividade?
E quando o mundo tiver mais pessoas velhas que jovens, teremos mais hospitais do que academias? 
Hoje a medicina avançou o que antes a recomendação era o idoso ficar em casa quietinho, apenas curtindo os netos e esperando a idade avançar, hoje o critério mudou e recomenda exercícios planejados e estruturados para o público da terceira idade, devido ao benefício que o mesmo exerce ao corpo e a mente.


Atividade física na terceira idade
O brasileiro está vivendo mais. A expectativa de vida no Brasil chegou a 76 anos, de acordo com a projeção de 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o maior desafio das atuais gerações é alcançar a longevidade com qualidade de vida. Porque, para viver muito, é preciso viver bem! Uma série de hábitos positivos pode colaborar para uma terceira idade saudável, e um deles é a prática regular de atividades físicas.
Movimentar o corpo pode auxiliar na prevenção ou tratamento de males como a depressão, diabetes, osteoporose e doenças cardíacas, além de contribuir pela melhora na qualidade de vida. Na terceira idade, em especial, quando a mobilidade e a força muscular ficam comprometidas, praticar exercícios ajuda a melhorar a resistência física e a disposição para atividades do dia a dia, além de gerar mais confiança e independência.
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) recomenda que a prática de exercícios físicos esteja na rotina de pessoas de qualquer idade, uma vez que os exercícios vão se refletir na qualidade de vida e no envelhecimento ativo. E vale lembrar que os benefícios não são apenas físicos, mas também psicológicos e sociais, uma vez que também podem influenciar na autoestima do idoso.
Os principais benefícios da prática de atividades físicas na terceira idade
Melhora do condicionamento físico e disposição
·         Melhora da qualidade do sono
·         Diminuição da ansiedade e do estresse
·         Ampliação do contato social
·         Controle do peso
·         Melhora na mobilidade e no equilíbrio
·         Melhora no controle da pressão arterial
·         Preservação dos ossos e articulações
·         Melhora dos quadros de dor em geral
·         Promoção da independência e autonomia
As atividades mais recomendadas
São muitas as opções de exercícios físicos sugeridas para a terceira idade. A orientação de um médico é indicada antes de iniciar algum tipo de esporte, permitindo direcionar para a prática mais segura e eficaz, de acordo com as aptidões de cada idoso.
Caminhada
Descrita por muitos como o exercício perfeito, pela facilidade de executar e seus benefícios, a caminhada ajuda a prevenir problemas como a obesidade, fortalece ossos e articulações, melhora a circulação sanguínea, capacidade cardíaca e pressão arterial. A SBGG recomenda a caminhada (passos rápidos) entre 30 minutos e uma hora por dia.
Atividades aquáticas
Exercícios físicos na água, como natação e hidroginástica, e realizados com a orientação de um profissional, propiciam o fortalecimento dos músculos e melhoram a saúde cardiovascular e respiratória, e têm como vantagem o impacto reduzido pela água. Também podem diminuir o estresse nas articulações.
Dança
Além de muito prazerosa, a dança permite o exercício de vários grupos musculares e propicia benefícios na agilidade, coordenação motora e equilíbrio. A prática também pode estimular o convívio social, promovendo a interação com outras pessoas e se refletindo na autoestima do idoso. Vale ir em festas, bailes, aulas de dança ou até dançar em casa mesmo!
Alongamento
Os exercícios de alongamento também aparecem como opções simples e eficazes para melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida dos idosos. Uma vertente é o pilates, método que já conquistou a terceira idade, por trabalhar o corpo com movimentos desse tipo. A atividade contribui para a flexibilidade, o equilíbrio e o fortalecimento da musculatura. Pode ser feito em estúdios específicos para a prática e alguns exercícios podem ser realizados em casa, sob a supervisão de um profissional capacitado.
Musculação
Associar exercícios aeróbicos com exercícios resistidos (musculação) também contribui positivamente para a saúde. A musculação ajudar a aumentar a força muscular e o desempenho físico geral, e como consequência, previne o avanço de limitações funcionais e ainda contribui para o alívio de dores crônicas, como a artrite. O treino ideal para cada indivíduo se exercitar com segurança, adaptado a suas possíveis limitações, pode ser desenvolvido e acompanhado por um profissional de educação física.

Texto: Jailde Barreto | Thaís Guimarães
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte e Ministério da Saúde




ATIVIDADE PARA AS TURMAS DE 2º ANO REGULAR E INTEGRAL

Atividade para o 2º ano - Educação Física
Esportes de execução com alto risco físico: Esportes Radicais

Esportes Radicais são práticas de desporto com alto grau de risco físico, atividade de perigo que eleva a adrenalina do corpo devido às condições extremas de velocidade, altura e outros fatores. Para a realização dessas tarefas é fundamental aparelhos certificados para a segurança dos praticantes, além de bom condicionamento corporal, mental e alimentação saudável. 

Os esportes radicais diminuem os riscos de doenças, aumentam a flexibilidade, atenua os músculos, além de propiciar sentimentos de adrenalina, bem-estar, motivação, liberdade, importantes para o ser humano, sobretudo, a interação e sociabilidade com as modalidades exercidas em grupo. 

Embora tenha muitos benefícios, é necessário atentar para os cuidados com os quais devem ser realizados esses esportes. Por serem atividades que demandam mais preparo em relação às atividades normais, é importante que o atleta se informe sobre as técnicas da modalidade que vai praticar, dicas de condicionamento para um melhor preparo físico, de forma que evite lesões e, consequentemente, previna acidentes. 

Os esportes radicais vêm tendo cada vez mais notoriedade, conquistando praticantes no mundo todo, e isso se deve às divulgações dos meios de comunicação, sobretudo da internet.

Divisões dos Esportes Radicais

Uma das principais características dos esportes radicais é o fato de serem realizados, em sua maioria, na natureza. Eles podem ser executados com fins competitivos ou não. Os esportes radicais são divididos em duas categorias: 
 •   Esportes radicais de aventura: nessa modalidade os locais para realização dos esportes colocam a condição humana em demasiado risco, pois ocorrem de preferência na natureza (água, ar, neve e gelo). É necessário muito preparo, força e resistência. Exemplos: surf, alpinismo, paraquedismo, montanhismo, etc.

•   Esportes radicais de ação: a principal característica dessa categoria é a busca pelo movimento perfeito, com risco calculado. Podem ser realizados em ambientes artificiais ou controlados. Exemplo: skate, bike, kite surf, etc. 

Esportes Radicais no Brasil

O Brasil é um excelente cenário para a prática de esportes radicais devido a sua vasta diversidade natural. Ao ar livre tudo parece mais desafiador e estimulante. Alguns locais já são famosos pelas práticas desportivas com esse cunho, como as cidades de Piracicaba e Boituva, em São Paulo, que sedia o balonismo, é uma das práticas de esportes radicais mais antigas do mundo. 

O balonismo é uma das práticas de esportes radicais mais remotas do mundo, tendo o Brasil como o melhor local para essa modalidade. Segundo os historiadores, Padre Bartolomeu foi o primeiro brasileiro a voar em um balão de ar quente. O esporte é certificado, regulamentado e muitos campeonatos são concorridos pelo mundo. Ainda em Boituva, São Paulo, é a cidade que tem a maior área livre da América Latina, considerada a capital do paraquedismo. É uma das categorias de esporte radical 
mais praticada e procurada no mundo todo. 

Atividade para o 2º ano - Educação Física

Após a leitura do texto, faça uma pesquisa sobre sobre os esportes radicais, escolha uma prática esportiva radical e em seu caderno enumere as principais características.



quinta-feira, 2 de abril de 2020

ATIVIDADE PARA AS TURMAS DE 1º ANO REGULAR E INTEGRAL - PROFº ALLANTHEVSON e GUILHERME



Atividade para o 1º ano - Educação Física
Professores: Allanthevson / Guilherme
O presente estudo tem como objetivo apresentar a patologia Obesidade, e apresentar formas de prevenção, assim como explanar alternativas de alimentação saudável e atividade física para adolescentes. A Educação Física tem como meta a conservação da saúde, então usamos esta ideia para promover a informação sobre a patologia Obesidade e fornecer subsídios para os alunos conhecerem formas de prevenção para essa doença, na qual a melhora no padrão alimentar e a prática de atividade física, esta vinculada a Educação Física. Devemos analisar alguns padrões de estética, beleza e saúde presentes no cotidiano, buscando compreender sua inserção no contexto em que são produzidos e criticando aqueles que incentivam o consumismo. Então é papel da Educação Física Escolar, trabalhar temas oriundos da saúde no âmbito educacional.
Atividade física e alimentação saudável
Em países de primeiro mundo a cada dia que passa demonstra uma preocupação maior com a área de saúde pública. Um grande problema do século XXI será a redução da obesidade, a melhora no padrão alimentar e principalmente o sedentarismo. Um dos grupos mais vulneráveis a essa patologia obesidade é o grupo de adolescentes, pois segundo Fonseca, V de M, et al (1998) um adolescente obeso, apresenta maior probabilidade de se tornar um adulto obeso.
De acordo com Fonseca, V de M, et al (1998) a atividade física é um importante determinante das características físicas dos adolescentes, pois a obesidade em adolescentes resulta do desequilíbrio entre atividade reduzida e excesso de consumo de alimentos densamente calóricos, tendo mostrado que o número de horas que um adolescente passa assistindo TV é um importante fator associado à obesidade, acarretando um aumento de 2% na prevalência da obesidade para cada hora adicional de televisão em jovens de 12 a 17 anos. Outro fator comentado por Fonseca, V de M, et al (1998), o hábito de omitir refeições, especialmente o desjejum, juntamente com o consumo de refeições rápidas, fazem parte do estilo de vida dos adolescentes, sendo considerados comportamentos importantes que podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade. O consumo alimentar como um todo não tem sido consistentemente associado ao estado nutricional.
Definiremos a patologia, o termo obesidade para Mcardle, et al (2003) se refere à condição com gorduras excessiva que acompanha uma constelação de comorbidades, incluindo apenas um ou todos os seguintes componentes da síndrome dos obesos: intolerância à glicose, resistência a insulina, dislipidemia, diabetes tipo 2, hipertensão, concentrações plasmáticas elevadas de leptina, tecido adiposo visceral aumentado e maior risco de doença cardíaca coronariana e de câncer. Para Fernandez, et al (2004) o conceito de obesidade pode ser considerado como um acúmulo de tecido gorduroso, regionalizado ou em todo corpo, causado por doenças genéticas ou endócrinas-metabólicas ou por alterações nutricionais. Seguramente é uma doença geneticamente determinada, de herança múltipla e de características que mostram penetrâncias variáveis, modificada pelo meio ambiente. A antigamente chamada de obesidade exógena ou nutricional reflete um excesso de depósitos de gordura decorrente de um balanço positivo de energia entre a ingestão de gasto calórico.
Já para OPAS (2003), a obesidade e o excesso de peso representam risco substancial para as doenças crônicas severas, como diabete tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, acidentes vasculares cerebrais e certos tipos de câncer. As consequências para a saúde variam desde um maior risco de morte prematura até doenças crônicas graves que reduzem a qualidade de vida do indivíduo. O aumento da incidência de obesidade infantil é especialmente perturbador.
Alguns estudos realizados na área de hábitos alimentares descobriram alguns meios que levam a alimentação errada. Nos estudos Tojo, et al (1995) um dos fatores de maior impacto sobre o modo de vida e hábitos alimentares é a propaganda, particularmente a transmitida pela televisão. No correr de um ano um adolescente normal passa maior tempo assistindo á televisão do que estudando. Uma proporção considerável de anúncios na televisão estimula as crianças a consumir alimentos e refrescos, principalmente alimentos de “segunda” (“junk food”), com elevado grau de processamento, cujo valor nutritivo é limitado, têm alto teor energético e tipicamente contêm grandes quantidades de gordura (especialmente gorduras saturadas), açúcar, colesterol e sal e que fornecem poucos ou nenhum micronutriente. A permissividade e a tolerância de muitos pais contribuem ainda mais para a tendência de adolescentes consumirem a “comida da TV”.
Já para Cavadini apud Coletivo de Autores (1995), os adolescentes têm sido frequentemente considerados como um grupo de risco nutricional em razão de seus hábitos alimentares; não tomam o desjejum, pulam algumas refeições e as substituem por lanches e consomem alimentos preparados e refrescos. O aumento da frequência do excesso de peso e da obesidade observado entre os adolescentes nos Estados Unidos é preocupante, assim como o hábito de fazer regime para emagrecer que, especialmente as meninas, podem determinar níveis de ingestão inferiores aos recomendados.
Outro estudo adotado na pesquisa foi o de Guesry apud Coletivo de Autores (1995), ao estudar o papel nutricional dos refrescos na infância e adolescência. No desenvolvimento cultural no qual os alimentos e bebidas tornam-se, progressivamente, mais uniformes e na qual, entre as crianças e os adolescentes de todo o mundo os refrescos estão substituindo o leite e a água. Definiram-se como refrescos, bebidas engarrafadas ou enlatadas, prontas para o consumo, com ou sem gás, adoçadas com sacarose ou elevados teores de frutose, xarope de milho ou edulcorantes intensos e que não contém leite ou álcool. Portanto, esta definição compreende os sucos de frutas, as bebidas para esportistas, os refrigerantes, os chás gelados e o café pronto para o consumo. Segundo Guesry apud Coletivo de Autores (1995), as consequências nutricionais do consumo de refrescos principalmente pelo seu alto teor de hidratos de carbono, poderiam ocasionar a obesidade, cáries dentárias, hiperlipdemia e hipercolesterolemia, hiperatividade infantil e diarreia.
Como podemos prevenir a doença, existem alguns fatores extremamente recomendáveis, no caso uma melhora na dieta alimentar e a prática de atividade física são fundamentais. Explicaremos alguns métodos para a melhora na saúde e a prevenção da doença. Como a melhora da dieta para controlar o peso, para Tojo apud Coletivo de Autores (1995), os padrões alimentares da família podem ser parcialmente atribuídos a fatores genéticos, hereditários e culturais.
Nas crianças, os padrões alimentares estabelecem-se a partir da idade de 1-2 anos e tendem a persistir sem muitas alterações ao longo de toda vida. Portanto, é importante assegurar às crianças uma dieta tão variada quanto possível já a partir dessas idades tão precoces. Uma dieta que inclua muitos nutrientes e sabores diferentes assim como texturas e cores não só também estimulará a capacidade de fazer escolhas adequadas entre diferentes alimentos. Isto pode ser alcançado mediante o consumo diário de uma ampla variedade de alimentos com diferentes propriedades e consumo moderado de cada tipo. As recomendações da “Pirâmide dos alimentos”, publicadas recentemente pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos são um guia útil para níveis adequados de ingestão diária das principais categorias de alimentos.
Para Mcardle, et al (2003) uma abordagem dietética prudente para conseguir-se uma perda de peso modificada a equação de equilíbrio energético, reduzindo a ingesta energética abaixo do gasto diário de energia. Uma ingestão alimentar moderadamente reduzida produz maior perda de gordura em relação ao déficit energético que uma restrição mais acentuada de energia. Os indivíduos que criam déficit diário maior com a finalidade de perder peso mais rapidamente costumam recuperar este peso, ao contrário daquele que perde peso com o ritmo mais lento, ou seja, acontece com as pessoas que querem perder peso rapidamente o “efeito ioiô”, as pessoas obesas não devem utilizar a preocupação acerca dos perigos potencias das dietas ioiô como desculpa para abandonar os esforços destinados a reduzir o excesso de gordura corporal. Sucesso em longo prazo a possibilidade de ser bem sucedido no sentido de manter a redução por períodos prolongados em geral constitui uma função inversa do gral inicial de obesidade.
Homens e mulheres fisicamente ativos em geral mantêm uma composição corporal desejável. Um maior nível de atividade física regular combinando com uma restrição dietética, mantém a redução ponderal mais efetivamente que apenas a restrição calórica em longo prazo. Até mesmo sem restrição calórica um equilíbrio energético negativo induzido pelo maior gasto calórico, através de atividades relacionadas ao estilo de vida o de programa formal com exercícios, proporciona uma opção significativa capaz de modificar a equação do equilíbrio energético no sentido de conseguir uma redução de gordura.



Atividade para o 1º ano - Educação Física
Responda em seu caderno, baseado no texto em seus conhecimentos.
Esta atividade é avaliativa.
1.     No texto Atividade física e alimentação saudável, aparece a expressão “junk food”, o que ela representa?
2.    A afirmação a seguir é verdadeira ou falsa, justifique:
“Um adolescente obeso apresenta menor probabilidade de se tornar um adulto obeso.”
3.    É importante assegurar às crianças uma dieta tão variada quanto possível, com base no texto, como deve ser esta dieta?
4.    Com base no texto e nos assuntos trabalhados em sala de aula. Caracterize os termos desnutrição e obesidade.
5.    Cite três doenças que podem associar-se a síndrome da obesidade.
6.    Pesquise e cite quais são as principais recomendações da “Pirâmide dos alimentos”.
7.    O que o “efeito ioiô”?


ATIVIDADE PARA AS TURMAS DE 3º ANO REGULAR E INTEGRAL - PROFº ALLANTHEVSON E GUILHERME

Atividade para o 3º ano - Educação Física
Professores: Allanthevson / Guilherme




Luta, dança, brincadeira, atividade física, arte marcial...
Afinal o que é a capoeira?
Capoeira é tudo isso - é arte e esporte, é ritmo, dança, cultura e movimento. Sua origem remonta dos negros africanos trazidos como escravos. Considera-se a capoeira como uma arte genuinamente brasileira, pois apesar de existirem lutas semelhantes na África, nenhuma é igual à nossa capoeira.
A Capoeira
    O caminho até os dias atuais foi longo e penoso para os amantes dessa arte. No início, era tida como sinônimo de malandragem, sofrendo forte discriminação durante séculos. Atualmente a capoeira é praticada no Brasil inteiro, por todas as faixas etárias e pelas mais diferentes classes sociais.
    A música é fundamental na capoeira e é ela que define o estilo do “jogo”. Sim, isso mesmo. Capoeira não se “luta”, capoeira se “joga”. Os movimentos podem ser lentos ou rápidos, de ataque ou defesa, mas estão sempre sendo realizados no ritmo da música, que é tocada pelos próprios capoeiristas.

HISTÓRIA DA CAPOEIRA

    A capoeira é a junção de várias etnias do povo africano que foram trazidos para o Brasil para trabalharem como escravos. Porém, são os negros nascidos no Brasil, os responsáveis pelo aperfeiçoamento da luta que passou a chamar-se “capoeira”.
    O que quer dizer "capoeira"?

    A palavra “capoeira” tem origem na língua tupi-guarani. Segundo alguns estudiosos, capoeira pode ter dois significados: mato ralo ou gaiola grande. O primeiro deles é mais aceito pelos capoeiristas, que fazem a ligação entre “mato” e o local onde a capoeira era praticada pelos escravos.
    Inicialmente, ela foi desenvolvida como uma forma de defesa. Ao contrário do que muita gente pensa, nem sempre os negros aceitavam pacificamente a escravidão. Uma forma encontrada de resistir à opressão foi a criação de quilombos, que eram comunidades organizadas que abrigavam os negros que fugiam de seus patrões. O maior deles foi o quilombo de Palmares.
    O quilombo de Palmares foi, provavelmente, o local onde os negros mais praticaram a capoeira naquela época. Além de ser uma forma de defesa, a capoeira era uma forma encontrada pelos negros de transmitirem sua cultura. Mesmo os que ainda eram escravos nas lavouras de cana-de-açúcar, praticavam a capoeira nas senzalas, às escondidas. Para não levantar suspeitas, eles uniram os movimentos à música, “fingindo” que estavam dançando.


    O tempo foi passando e a capoeira continuou a ser praticada, mesmo após a libertação dos escravos. Há registros da prática de capoeira no Rio de Janeiro, Recife e Salvador, nos séculos XVIII e XIX. Porém, durante muito tempo a capoeira foi considerada como subversiva. Muitos praticantes passaram a andar em bandos e a provocar arruaças nas grandes cidades. Sua prática então, foi proibida no país. Apenas na década de 1930 é que a capoeira foi liberada. Naquela época o que se praticava já era uma variação da capoeira, que já estava muito mais para esporte do que para uma manifestação cultural.
    Em 1932, o Mestre Bimba fundou a primeira academia de capoeira do Brasil, em Salvador. Mestre Bimba criou o que ficou conhecido como estilo regional, em referência à Capoeira Regional Baiana. Já em 1941 foi fundado o Centro Esportivo de Capoeira de Angola, pelo Mestre Pastinha.
    Mestre Bimba e Mestre Pastinha tiveram uma participação fundamental na história da capoeira. Ambos criaram e desenvolveram a prática de dois diferentes estilos de capoeira, disseminando a arte nas suas mais diversas formas pelo Brasil.
MESTRE BIMBA E MESTRE PASTINHA

ESTILOS DA CAPOEIRA

    Existem dois estilos bem específicos na capoeira: o angolano e o regional. Apesar de possuírem a mesma filosofia, cada um deles possui suas peculiaridades e maneiras diferentes de jogar.
Capoeira Angola:
    O nome ligado a este estilo é Mestre Pastinha que, em 1941, criou o Centro Esportivo de Capoeira Angola. Esse estilo procura manter as tradições e os rituais da arte. A luta é mais lenta, e os movimentos geralmente são realizados junto ao chão. O uniforme utilizado pelos praticantes desse estilo é composto por uma calça preta ou marrom e uma camiseta amarela. Durante uma roda, quem está assistindo não participa do coro. É considerado muito mais uma dança do que uma luta.
Capoeira Regional:
    A capoeira regional foi criada pelo Mestre Bimba que, em 1932, criou a primeira academia de capoeira no Brasil. Esse estilo recebeu esse nome em virtude de ser criado e praticado primeiramente na “região” da Bahia. Os movimentos da capoeira regional são mais rápidos e o jogo é considerado como uma modalidade esportiva. Os alunos, que usam abadás (calça e camiseta brancas), são batizados por mestres. Os capoeiristas regionais passam por oito cordões de acordo com sua graduação e nível técnico. Na roda, os assistentes podem bater palmas e também participam do coro.
     Atualmente considera-se também o estilo “contemporâneo”, uma espécie de mistura entre o regional e o angolano.
    Na grande maioria das artes marciais, os lutadores usam quimono. Na capoeira regional, no lugar do quimono os capoeiristas usam o abadá, composto por calça e camiseta branca. Os capoeiristas também lutam descalços. Essa vestimenta tem sua origem nas roupas usadas pelos capoeiristas que trabalhavam no cais de portos e usavam calça com bainha arregaçada, camisa feita de saco de açúcar ou de farinha e pés descalços. Nos intervalos do trabalho eles jogavam capoeira.
BATIZADO, RODA E GRADUAÇÃO
    Quando uma pessoa começa a praticar a capoeira em uma academia ou um grupo, por exemplo, é chamado de “pagão”. Isto quer dizer que ele ainda não foi “batizado”.
    O batizado nada mais é do que uma apresentação do novo capoeirista aos demais. No batizado o capoeirista recebe a sua primeira graduação e também um apelido. O apelido é uma tradição na capoeira e lembra os tempos em que os capoeiristas eram obrigados a usar codinomes para não serem identificados. A partir do batizado o capoeirista passa a ter também um “padrinho de capoeira” que é o mestre que jogou com ele durante o batizado.
    A roda de capoeira é um círculo onde um grupo de pessoas se reúne em torno dos capoeiristas. A roda é comandada pelo tocador de berimbau que é quem define as músicas e dita o ritmo do jogo. Existem também as “rodas de rua”, encontros de capoeiristas em locais públicos e que conta com a participação do público. Muitas vezes as “rodas de rua” são realizadas em praças, praias e feiras, com o intuito de divulgar o esporte.



Atividade para o 3º ano - Educação Física
Responda em seu caderno, baseado no texto em seus conhecimentos.
Esta atividade é avaliativa.
1.    Diferencie batizado de graduação na Capoeira.
2.    Caracterize o estilo contemporâneo da Capoeira.
3.    Qual a origem do nome Capoeira?
4.    A Capoeira sofreu varias mudanças, chagando a ter sua prática criminalizada durante algum tempo. A partir de seus conhecimentos e baseado no texto, em qual contexto histórico a capoeira foi luta contra a opressão? Caracterize.
5.    Caracterize a Capoeira Regional.
6.    Caracterize a Capoeira Angola.
7.    Pesquise sobre a ginga e os principais golpes da Capoeira em vídeos da internet.