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quinta-feira, 2 de abril de 2020

ATIVIDADE PARA AS TURMAS DE 1º ANO REGULAR E INTEGRAL - PROFº ALLANTHEVSON e GUILHERME



Atividade para o 1º ano - Educação Física
Professores: Allanthevson / Guilherme
O presente estudo tem como objetivo apresentar a patologia Obesidade, e apresentar formas de prevenção, assim como explanar alternativas de alimentação saudável e atividade física para adolescentes. A Educação Física tem como meta a conservação da saúde, então usamos esta ideia para promover a informação sobre a patologia Obesidade e fornecer subsídios para os alunos conhecerem formas de prevenção para essa doença, na qual a melhora no padrão alimentar e a prática de atividade física, esta vinculada a Educação Física. Devemos analisar alguns padrões de estética, beleza e saúde presentes no cotidiano, buscando compreender sua inserção no contexto em que são produzidos e criticando aqueles que incentivam o consumismo. Então é papel da Educação Física Escolar, trabalhar temas oriundos da saúde no âmbito educacional.
Atividade física e alimentação saudável
Em países de primeiro mundo a cada dia que passa demonstra uma preocupação maior com a área de saúde pública. Um grande problema do século XXI será a redução da obesidade, a melhora no padrão alimentar e principalmente o sedentarismo. Um dos grupos mais vulneráveis a essa patologia obesidade é o grupo de adolescentes, pois segundo Fonseca, V de M, et al (1998) um adolescente obeso, apresenta maior probabilidade de se tornar um adulto obeso.
De acordo com Fonseca, V de M, et al (1998) a atividade física é um importante determinante das características físicas dos adolescentes, pois a obesidade em adolescentes resulta do desequilíbrio entre atividade reduzida e excesso de consumo de alimentos densamente calóricos, tendo mostrado que o número de horas que um adolescente passa assistindo TV é um importante fator associado à obesidade, acarretando um aumento de 2% na prevalência da obesidade para cada hora adicional de televisão em jovens de 12 a 17 anos. Outro fator comentado por Fonseca, V de M, et al (1998), o hábito de omitir refeições, especialmente o desjejum, juntamente com o consumo de refeições rápidas, fazem parte do estilo de vida dos adolescentes, sendo considerados comportamentos importantes que podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade. O consumo alimentar como um todo não tem sido consistentemente associado ao estado nutricional.
Definiremos a patologia, o termo obesidade para Mcardle, et al (2003) se refere à condição com gorduras excessiva que acompanha uma constelação de comorbidades, incluindo apenas um ou todos os seguintes componentes da síndrome dos obesos: intolerância à glicose, resistência a insulina, dislipidemia, diabetes tipo 2, hipertensão, concentrações plasmáticas elevadas de leptina, tecido adiposo visceral aumentado e maior risco de doença cardíaca coronariana e de câncer. Para Fernandez, et al (2004) o conceito de obesidade pode ser considerado como um acúmulo de tecido gorduroso, regionalizado ou em todo corpo, causado por doenças genéticas ou endócrinas-metabólicas ou por alterações nutricionais. Seguramente é uma doença geneticamente determinada, de herança múltipla e de características que mostram penetrâncias variáveis, modificada pelo meio ambiente. A antigamente chamada de obesidade exógena ou nutricional reflete um excesso de depósitos de gordura decorrente de um balanço positivo de energia entre a ingestão de gasto calórico.
Já para OPAS (2003), a obesidade e o excesso de peso representam risco substancial para as doenças crônicas severas, como diabete tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, acidentes vasculares cerebrais e certos tipos de câncer. As consequências para a saúde variam desde um maior risco de morte prematura até doenças crônicas graves que reduzem a qualidade de vida do indivíduo. O aumento da incidência de obesidade infantil é especialmente perturbador.
Alguns estudos realizados na área de hábitos alimentares descobriram alguns meios que levam a alimentação errada. Nos estudos Tojo, et al (1995) um dos fatores de maior impacto sobre o modo de vida e hábitos alimentares é a propaganda, particularmente a transmitida pela televisão. No correr de um ano um adolescente normal passa maior tempo assistindo á televisão do que estudando. Uma proporção considerável de anúncios na televisão estimula as crianças a consumir alimentos e refrescos, principalmente alimentos de “segunda” (“junk food”), com elevado grau de processamento, cujo valor nutritivo é limitado, têm alto teor energético e tipicamente contêm grandes quantidades de gordura (especialmente gorduras saturadas), açúcar, colesterol e sal e que fornecem poucos ou nenhum micronutriente. A permissividade e a tolerância de muitos pais contribuem ainda mais para a tendência de adolescentes consumirem a “comida da TV”.
Já para Cavadini apud Coletivo de Autores (1995), os adolescentes têm sido frequentemente considerados como um grupo de risco nutricional em razão de seus hábitos alimentares; não tomam o desjejum, pulam algumas refeições e as substituem por lanches e consomem alimentos preparados e refrescos. O aumento da frequência do excesso de peso e da obesidade observado entre os adolescentes nos Estados Unidos é preocupante, assim como o hábito de fazer regime para emagrecer que, especialmente as meninas, podem determinar níveis de ingestão inferiores aos recomendados.
Outro estudo adotado na pesquisa foi o de Guesry apud Coletivo de Autores (1995), ao estudar o papel nutricional dos refrescos na infância e adolescência. No desenvolvimento cultural no qual os alimentos e bebidas tornam-se, progressivamente, mais uniformes e na qual, entre as crianças e os adolescentes de todo o mundo os refrescos estão substituindo o leite e a água. Definiram-se como refrescos, bebidas engarrafadas ou enlatadas, prontas para o consumo, com ou sem gás, adoçadas com sacarose ou elevados teores de frutose, xarope de milho ou edulcorantes intensos e que não contém leite ou álcool. Portanto, esta definição compreende os sucos de frutas, as bebidas para esportistas, os refrigerantes, os chás gelados e o café pronto para o consumo. Segundo Guesry apud Coletivo de Autores (1995), as consequências nutricionais do consumo de refrescos principalmente pelo seu alto teor de hidratos de carbono, poderiam ocasionar a obesidade, cáries dentárias, hiperlipdemia e hipercolesterolemia, hiperatividade infantil e diarreia.
Como podemos prevenir a doença, existem alguns fatores extremamente recomendáveis, no caso uma melhora na dieta alimentar e a prática de atividade física são fundamentais. Explicaremos alguns métodos para a melhora na saúde e a prevenção da doença. Como a melhora da dieta para controlar o peso, para Tojo apud Coletivo de Autores (1995), os padrões alimentares da família podem ser parcialmente atribuídos a fatores genéticos, hereditários e culturais.
Nas crianças, os padrões alimentares estabelecem-se a partir da idade de 1-2 anos e tendem a persistir sem muitas alterações ao longo de toda vida. Portanto, é importante assegurar às crianças uma dieta tão variada quanto possível já a partir dessas idades tão precoces. Uma dieta que inclua muitos nutrientes e sabores diferentes assim como texturas e cores não só também estimulará a capacidade de fazer escolhas adequadas entre diferentes alimentos. Isto pode ser alcançado mediante o consumo diário de uma ampla variedade de alimentos com diferentes propriedades e consumo moderado de cada tipo. As recomendações da “Pirâmide dos alimentos”, publicadas recentemente pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos são um guia útil para níveis adequados de ingestão diária das principais categorias de alimentos.
Para Mcardle, et al (2003) uma abordagem dietética prudente para conseguir-se uma perda de peso modificada a equação de equilíbrio energético, reduzindo a ingesta energética abaixo do gasto diário de energia. Uma ingestão alimentar moderadamente reduzida produz maior perda de gordura em relação ao déficit energético que uma restrição mais acentuada de energia. Os indivíduos que criam déficit diário maior com a finalidade de perder peso mais rapidamente costumam recuperar este peso, ao contrário daquele que perde peso com o ritmo mais lento, ou seja, acontece com as pessoas que querem perder peso rapidamente o “efeito ioiô”, as pessoas obesas não devem utilizar a preocupação acerca dos perigos potencias das dietas ioiô como desculpa para abandonar os esforços destinados a reduzir o excesso de gordura corporal. Sucesso em longo prazo a possibilidade de ser bem sucedido no sentido de manter a redução por períodos prolongados em geral constitui uma função inversa do gral inicial de obesidade.
Homens e mulheres fisicamente ativos em geral mantêm uma composição corporal desejável. Um maior nível de atividade física regular combinando com uma restrição dietética, mantém a redução ponderal mais efetivamente que apenas a restrição calórica em longo prazo. Até mesmo sem restrição calórica um equilíbrio energético negativo induzido pelo maior gasto calórico, através de atividades relacionadas ao estilo de vida o de programa formal com exercícios, proporciona uma opção significativa capaz de modificar a equação do equilíbrio energético no sentido de conseguir uma redução de gordura.



Atividade para o 1º ano - Educação Física
Responda em seu caderno, baseado no texto em seus conhecimentos.
Esta atividade é avaliativa.
1.     No texto Atividade física e alimentação saudável, aparece a expressão “junk food”, o que ela representa?
2.    A afirmação a seguir é verdadeira ou falsa, justifique:
“Um adolescente obeso apresenta menor probabilidade de se tornar um adulto obeso.”
3.    É importante assegurar às crianças uma dieta tão variada quanto possível, com base no texto, como deve ser esta dieta?
4.    Com base no texto e nos assuntos trabalhados em sala de aula. Caracterize os termos desnutrição e obesidade.
5.    Cite três doenças que podem associar-se a síndrome da obesidade.
6.    Pesquise e cite quais são as principais recomendações da “Pirâmide dos alimentos”.
7.    O que o “efeito ioiô”?


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